sexta-feira, 12 de junho de 2015

Um pensamento vem rondando minha cabeça e me tem surgido nas diferentes leituras que faço:

Existe um marco conceitual extenso que sustenta a discussão sobre a inclusão das crianças com alguma deficiência na escola dita regular, principalmente as construções teóricas que analisam a diversidade humana.
Pois bem, em estando de acordo com estes conceitos afirma-se que a diversidade é fator humano e o desafio das sociedades hodiernas é acolhe-las no Estado de direito em que vivemos.

Reconhecer a diversidade do modo como ela se constituiu e garantir-lhe acesso aos direitos consolidados em tal e qual sociedade. Quanto a isto não há, da minha parte, nenhum questionamento.

Agora, dizendo da questão que me ronda, admitir que este marco conceitual amplo e complexo foi traduzido em uma norma operacional no texto da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é forçar por um funil minúsculo todo este constructo ideológico.

Eu defendo a inclusão mas não defendo o texto legal da Política Nacional. Não acredito que o texto jurídico conseguiu alcançar o patamar de "norma operacional" dos conceitos que valorizam a diversidade humana e a coexistência de todos.

Aliás, o texto da Política Nacional, a exemplo do texto do PNE, é uma colcha sem sentido de retalhos mal costurados. Difícil encontrar ali a ideologia que me move...

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