CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
O Estado brasileiro vem sucateando a formação inicial da carreira do magistério nos últimos 20 anos.
Começa com a extinção dos cursos conhecidos como "magistério" onde era possível adquirir ferramentas práticas para o exercício profissional.
Não sejamos ingênuos (ou maldosos) ao esquecer que a expansão dos cursos particulares de pedagogia coincide com este desmantelamento da formação pública e inicial.
Aliás, lembremos o nome do então Ministro da Educação que inicia este bem articulado movimento: Senhor Paulo Renato (que o diabo o tenha). Mera coincidência (?) o fato dele mesmo ser dono de sistemas particulares de ensino e sócio em diversas faculdades particulares.
E sim, a partir deste novo modelo de acesso a carreira o Estado passa a ser o responsável pela formação continuada e em serviço (curioso verificar o aumento de parcerias com institutos e associações de grandes corporações para a realização desta formação). Surgem grandes projetos com grandes parceiros e a escola pública "ganha" amigos e parceiros para sua melhora.
É necessária atenção para esta sistemática difamação da escola pública! Ela serve a alguns interesses beeeem escusos em nosso país (fácil ler as notícias sobre o conluio de Chalita com o sistema COC - publicado em vários sites recentemente).
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