Sim sim, existem casos e condições em que a medicação é absolutamente necessária. Sem ela a criança não consegue ser e estar em grupo por vezes nem sozinha.
Mas quem decide pela medicação? quem levanta a possibilidade? quem suspeita da necessidade?
Que papel a escola desempenha neste momento?
Aliás que momento é esse? Normalmente meninos e meninas que não correspondem as expectativas, que ultrapassam limites, que não são e não estão "nos conforme".
Com que discurso a escola justifica essa suspeita?
De novo, não ignoro as condições em que a medicação é necessária, mas quero que pensemos um pouco no significado da afirmação "este menino precisa de algum remédio", "isto não é normal, precisa ir a um médico pra ver o que é isso".
O problema pode começar na escola e terminar em consultórios de médicos desatentos ou desleixados que assinam atestados e laudos indiscriminadamente. Processos equivocados de medicação causam danos físicos e laudos errados causam danos morais.
Pensemos!
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